Segunda-feira nem sempre é um dia bom.
A gente pode amar a profissão e o trabalho atual, mas segunda-feira é o dia oficial do sono acumulado do final de semana. Segunda-feira também é o dia do café, amargo, adoçado, descafeínado, esquentado.

Não sou da turma do “cafezinho”, mas hoje são 4 xícaras para segurar a segundona. Engraçado como a vida é assim, sempre procuramos um estímulo para fazer o dia render. Se não é o cafezinho, pode ser um chá quentinho, um energético, mas sempre buscamos algo para levar o dia. Talvez não seja o “A vida que leva”, mas sim, a vida que a gente leva.
A minha vida talvez seja diferente da sua na quatidade do café tomado, garanto que os nossos problemas são parecidos, se não, o mesmo, tempo ou falta dele. Segunda-feira me faz lembrar que a semana vai passar e eu não vou sentir, justamente pela falta de tempo.
A xícara de café é a pausa para vida diante da correria. São naqueles 5 minutinhos que eu consigo o respiro e o fôlego para dar a mão para meu trabalho, meus problemas. Segunda-feira é o balde de água fria da semana. É o acordar para a realidade, ir para trabalho, colocar os planos em prática, acabar com aquela lista de tarefas que sobraram da sexta-feira. É o “vai”, com ou sem medo.
Não estou reclamando da segundona, só estou dizendo que as 4 xícaras me ajudam a encarar os desafios da semana e acordar para a vida.
Um brinde com café, porque hoje é segunda.
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