por Juliana Manzato
Desde pequena me acostumei a dar cores aos sentimentos. O amor era vermelho, o carinho cor rosa, a raiva era cinza, o perdão era roxo, o medo era preto (que me lembrava o meu medo absurdo de escuro) e assim eu ia começando a entender esse mundo louco das emoções, com o olhar de uma garotinha.
A esperança era o único sentimento que eu não conseguia definir uma cor, mesmo quando todo mundo falava que a cor da esperança era verde. Para mim a cor verde estava ligada a outro sentimento, a dor. Hoje, depois de grandinha, consegui definir uma cor para esse sentimento tão nobre (sim, eu ainda me lembro dos sentimento em cores, rs). Alias, não só uma cor mas várias.
Cores. A esperança é totalmente colorida, cheia de vida, cheia de recomeço e de felicidade. Pode ser esperança no amor, no perdão, na dor, em todos os sentimentos. No fundo, mas bem lá no fundo mesmo, nós somos tão nobres quanto a esperança, por acreditarmos que tudo vai acabar dando certo no final. É como um laço. Um verdadeiro abraço com a esperança esse “tudo dar certo no final”.
E quer saber o que mais? O final feliz sempre é mais colorido, mais alegre, mais bonito do que a gente imagina.
Aliás, já imaginou se sujar com cores, amigos, um amor e fazer as pazes com o mundo? Isso tudo com o sorriso no rosto e de mãos dadas para a felicidade? Pois é, eu jamais teria imaginado coisa parecida se não tivesse visto essa poesia aqui:
Passei a acreditar que a esperança e a felicidade possuem inúmeras cores e que juntas, a gente pode não entender, mas fazem todo sentido. Devaneio ou poesia, escolha. Mesmo sem você querer, sempre faz algum sentido.
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