Todo final de ano é a mesma história: comer, comer, comer, comer e comer, e depois comer mais um pouco. A gente come tudo, até mais do quê deve e vê as gordurinhas que já estavam ali, na barriga ou na bunda, ficarem mais unidas e saírem pulando carnaval fora de época no nosso biquinão.
Enfiamos o pé na jaca com louvor e prometemos que o próximo ano será o ano da boa forma, academia e bunda dura. Mas na verdade o quê nos falta é a famosa vergonha na cara. “Vou jacar hoje e recuperar amanhã” dizem aqueles que se acham equilibrados, nas o dia seguinte que seria de recuperação, vira a próxima jaca.
Acho que jacar faz parte, principalmente no final do ano que devemos comer e beber à vontade. Só acho que as falsas jacas durante o ano devem ser pensadas. Se o seu objetivo é entrar em forma, faça por onde. O maior problema do ser humano é o boicote. Vivemos na base da desculpinha, do fugir da situação, correr para o lado oposto, morar numa colina, enfim, encontramos meios para não fazer. E eu digo, se é o quê você quer, faça.

Da mudança de vida ao corpo dos sonhos, tudo depende de você e dos sacrifícios que está afim de fazer para acontecer. Engana-se quem acha que o caminho é fácil, muito pelo contrário, é preciso persistência e força de vontade. E quem realmente quer fazer acontecer encontra um meio e não uma desculpa qualquer.
Fique feliz por ter jacado no final do ano e agradeça por ter uma mesa farta e familia reunida. Se o seu objetivo é ter o corpo dos sonhos, corra atrás disso. Nunca é tarde! E quanto as jacas, faça as pazes com ela. Comer é bom demais, ter uma vida regrada também.
E viva as jacas! Se não fossem elas, nunca que um chocolate seria tão valorizado.
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