Leia ouvindo: Nico & Vinz – In your Arms
Quisera eu que o poder das palavras ditas ao vento fossem compreendidas. Eu fiz de versos, falas e escrita do meu sustento. Eu fiz do intelecto meu ganha pão. Eu fiz das palavras meu entendimento.
Assim, mesmo quando dito em brincadeira tento fazer uma análise morfológica de todo o conceito. Tento tirar destas palavras as diretrizes do meu caminho.
Quando um olhar cativa minha atenção, inteligência a minha admiração, e o toque a redenção, não vejo muros, muito menos circunstâncias de viver intensamente cada sentimento. Seja ele de alegria, tesão ou devoção.

Faço meu carinho e desejo fazer parte da alma, da vida, do cenho. Quero me costurar ao corpo.
Viver sua vida, sorver o orvalho que resta de boas memorias, me ludibriar com histórias talvez somente minhas.
Quando palavras, frases inteiras são ditas, sinto seu contexto, palavras não ditas.
Com isso a chama se acende ou diminui. Assim como a vontade de rastejar por carinho, atenção e calma. A chama vai se apagando esperando por outra aparecer.
As tentativas de criar vínculos vão sobrecarregando o cerne e todos os planos de felicidade ficando mais distante.
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