Leia ouvindo: Holger – War
Ah, os amores mal resolvidos! Sem eles provavelmente bares não estariam cheios, potes de sorvete não seriam devorados junto com os filmes de amor, chocolates não secariam lágrimas e neosaldina não seria a última das tentativas para cuidar de uma cabeça cheia e coração vazio.
Não se engane, a conta sempre vem. Você pode não pagar nessa saída, mas pagará nas próximas. Não dá para fugir desses amores, assim como não dá para fugir das contas à pagar. A solução do problema? Não deixar que ele chegar nessa linha tênue entre beijos e a embriagues que as doses de vodka proporcionam.

Alinhar as expectativas de ambos é uma boa. Deixar a teimosia de lado também. Finalmente aprendemos que não existe nada mais estupido que a teimosia. A gente insiste tanto que se arrepende. Uma conversa transparente ajuda e muito, não a criar a bosta da expectativa também. Entender não os sinais, mas a realidade do outro. Esperamos sentimentos sinceros de quem não está afim de ter sentimentos e muito menos ser sincero. Esperamos, é isso que a gente faz. A gente espera as coisas se resolverem por si e sabe, elas não se resolvem.
Alguém tem que colocar respiro nas virgulas e finalizar corretamente com ponto sinal. Interrogações demais atrapalham o texto, exclamações também. No equilíbrio da pontuação trazemos a solução. Sem esse tal de “e se” e sem “mas”. Justificativas bobas não resolvem, postergam situações.
Você é responsável pelas perguntas que faz e pelas respostas que tem. Sejam elas divinas ou mundanas. Esqueça as entrelinhas. Gente que fala por entrelinhas demais não merece sua atenção. Merece sim pagar a conta que vai chegar logo mais.
Quem paga a conta de amores mal resolvidos é quem precisa se esconder atrás de diálogos vazios, entrelinhas e pontos de interrogação. Seja a pessoa que resolve, não que atrapalha a vida do outro.
Entendido? Amém.
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