Eu chorei assistindo Friends. Estranha essa reação em uma das melhores séries de comédia…e olha que já era a milésima vez que eu assistia àquele episódio. Mas, o momento foi diferente.
Foi como se abrisse um clarão na minha cabeça, vi ali em som e imagem aquilo que sempre soube – mas que talvez nunca tivesse visualizado – que queria. Eu quero um amor como o de Monica e Chandler.
Aquele tipo inocente e genuíno, que nasce da amizade. Acontece quando menos se espera, quando a vida mostra que, depois de tanto desacreditar, é de um dia para o outro que tudo passa a ter sentido e propósito. Aquele tipo que depois do primeiro beijo, nem sequer cogita haver o último. E, por mais que se esforce, algo maior sempre faz ir adiante. Tentar, mesmo que isso signifique correr riscos.
É um “bem-vindo a um relacionamento adulto”, em que se dá as mãos para caminhar, ao invés de correr para lado opostos, com medo de carregar alguma culpa ou arrependimento.
E onde tem bom-humor, tem amor de sobra. Isso é capaz de tirar uma testa franzida e colocar um sorriso escancarado no rosto no meio de uma discussão boba. É em uma covinha e em uma gargalhada que se esconde o segredo para se ter bons sonhos, que no dia seguinte se tornam reais.
Eu acredito que existem muitas Monicas e muitos Chandlers para se encontrarem nesse mundo. Muitos amores para serem reais, vividos e assistidos por audiências de corações cheios de esperança.
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Imagem: reprodução. |
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